chay, da Imperial, durante o BLAST.tv Austin Major

chay avalia Imperial: "Se falarmos que estamos satisfeitos, estaríamos mentindo"

Novato em Majors, jogador falou sobre o mundial e o primeiro semestre da equipe

A trajetória da Imperial no BLAST.tv Austin Major terminou antes do esperado para o time para toda a comunidade. O time se despediu da competição no terceiro dia de Stage 1, com apenas uma vitória. Richard "chay" Seidy sabe que a equipe tinha potencial de fazer mais.

"Sei que tínhamos muito potencial para chegar no Stage 2", disse chay em entrevista à Dust2 Brasil após a derrota para a Legacy.

"O sentimento acaba sendo muito individual de cada um. Particularmente, como era meu primeiro Major, eu não coloquei muita expectativa, queria vir aqui e jogar. Fico triste, mas acho que a minha sensação é muito diferente da do VINI, que já está no 8º ou 9º Major. É difícil de definir coletivamente", disse.

chay não acredita que o time sofreu influência de um certo favoritismo que o foi dado. Para o jogador, o problema foram os vacilos no primeiro dia.

"Acho que pressão extra não, porque estávamos muito bem, fechados entre nós e a pressão externa não estava nos atrapalhando, estávamos tranquilos para jogar", disse.

"Começamos perdendo duas. Se estivéssemos em outra situação, amanhã poderíamos ter outra md3. As coisas sempre podem ser diferentes. A md1 pesou bastante para gente, não temos tempo para errar na md1, principalmente no CS2", continuou o jogador.

Já o confronto decisivo, diante da Legacy, foi uma loucura - a rival atropelou no primeiro mapa, a Imperial devolveu no segundo e o terceiro foi ligeiramente tranquilo para a equipe adversária. Para chay, venceu quem embalou mais cedo.

"A sensação que eu tive dentro do servidor é a de que quem começava o mapa primeiro estava conseguindo engatar bem. No primeiro mapa, acabávamos tendo uma leitura certa do mapa, mas perdíamos na mira. Um ou outro nós perdemos na leitura, só que, internamente, sentimos que estávamos bem na leitura, mas perdendo na mira, com os caras confiantes", disse.

"No segundo mapa, chegamos confiantes, colocamos nosso jogo e foi essa engatada no começo que foi o importante nessa série. No terceiro mapa engataram melhor e sabíamos que eles teriam um jogo mais agressivo, mais solto, tentando buscar as entries, mas fomos punidos", continuou o jogador.

"Querendo ou não eles também tem um mérito, da mesma forma que eles atropelaram nós no primeiro mapa, eles nos atropelaram no segundo. Não podemos deixar isso de lado, que eles resetaram para o terceiro e vieram jogar de igual para igual. Tem mérito deles, sabíamos o que eles iam fazer, tínhamos noção, só que faltou colocar a mira e matar", completou.

Apesar dos resultados, chay não escondeu a satisfação de jogar seu primeiro mundial.
"A experiência de jogar um Major pela primeira vez não tem como descrever, é a realização de um sonho para qualquer jogador, é mágico. Ainda mais sendo nos Estados Unidos, que eu tinha o sonho de conhecer, e fiz isso pela primeira vez, no primeiro Major", completou.

Ao avaliar o semestre da equipe, porém, chay disse não estar satisfeito.

"Sinceramente, não saímos muito satisfeitos, principalmente com a derrota no Major. Talvez, se tivéssemos ido mais longe na competição poderíamos ganhar mais pontos", disse.

"Não saímos satisfeitos do primeiro semestre. Tivemos vagas como da ODDIK na PGL Astana, que estávamos vencendo por 2 a 0 e eles reverteram a série. Poderíamos ter conseguido mais vagas, somado mais pontos com essas vagas. Se falarmos que estamos satisfeitos estaríamos mentindo", finalizou.

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