n1ssim sobre momento da Legacy no Major: "Não sei qual é o limite"
A Legacy é a única equipe das Américas no Stage 1 que conseguiu avançar para a próxima fase. Para Vinicius "n1ssim" Pereira, o time ganhou um "boost de confiança" para as partidas que vem a seguir.
"Estávamos vendo esse campeonato como tendo caído do céu para nós. Mesmo com toda a infelicidade que aconteceu estamos tentando aproveitar ao máximo, mostrar o nosso jogo", disse n1ssim em entrevista à Dust2 Brasil.
"Nos primeiros jogos não fomos tão bem, mas agora classificando para próxima fase tempo um boost de confiança que faz com que sentimos muita vontade de mostrar nosso jogo", completou.
De acordo com n1ssim, o time tem conseguido mostrar seu verdadeiro lado nos últimos jogos.
"Até o jogo contra a Imperial contou um pouco para nos soltarmos e conseguirmos ganhar o primeiro mapa. Depois demos uma abalada e perdemos o segundo, mas, no terceiro, conseguimos voltar. Quando viramos essa chave que faz a gente jogar com tudo que temos, acho que é difícil nos parar", explicou.
A missão da Legacy agora é aproveitar que está ambientada com o estúdio e aquecida para vencer os times mais qualificados da próxima fase.
"Já estamos bem confiantes, acostumados com o monitor e as outras coisas, acho que dá um boost para nós. Também treinamos com esses caras, então estamos bem confiantes e empolgados para jogar o Stage 2", explicou.
E qual o limite para a Legacy? n1ssim não sabe.
"Sei que alguns resultados de treinos quando estamos com essa chave ligada foram muito bons, tem semanas que estamos muito bem contra todos esses times tier S. Não sei qual é o limite, vamos ter que ver no campeonato", afirmou.
Volta por cima
O Major nos Estados Unidos é o segundo da carreira de n1ssim. O primeiro, em Copenhague em 2024, deu início a um período de inatividade do jogador. Por um desacordo entre paiN e Sharks, n1ssim não permaneceu no time e acabou fora do servidor até ser contratado pela Legacy no início deste ano.
"Fiquei muito feliz em ter essa chance na Legacy depois que tudo aconteceu. Vir para um Major mostra não só o individual, mas também o coletivo. O time inteiro se entregou, todos conseguiram ter nível suficiente não só para chegar no Major mas também para competir em alto nível", disse.
"Nessas últimas semanas que estávamos treinando para o Major, eu entrei de um jeito diferente. No começo do time, sempre fomos muito unidos, mas não estava tão bem individualmente. No último mês consegui voltar ao n1ssim que queria ser", finalizou.
