Olga com a FURIA na final da ESL Impact Finals em Dallas

Olga responde caster acusado de transfobia

Comentarista criticou a presença de mulheres transgêneros nos campeonatos femininos

Após o fim da segunda temporada da ESL Impact League Finals, o caster Auguste "Semmler" Massonnat criticou a presença de mulheres transgêneros no mundial feminino. A brasileira Olga "Olga" Rodrigues rebateu as falas do caster, que foram apontadas como transfóbicas.

Em um comentário de um vídeo no Youtube, Semmler disse: "Receio que você tenha sido enganado ao acreditar que homens podem se tornar mulheres e vice-versa. Homens não deveriam competir numa liga feminina. Eles podem competir no circuito aberto com todo mundo ou formar uma liga trans se quiserem".

Após o comentário acima ser publicado no Twitter, Semmler reiterou: "Eu me preocupo com a integridade da liga para as jogadoras femininas. Se as jogadoras querem ter a liga para competir entre elas, elas devem ter isso. Permitir que homens compitam nessa liga derruba o propósito da liga (feminina)".

Mulher trans, Olga respondeu as falas de Semmler, chamado de "caster transfóbico" pela jogadora que foi vice-campeã mundial nas três edição da ESL Impact com a FURIA em 2022.

"Já acordei com vontade de mandar caster transfóbico tomar no cu", escreveu em um tweet. A jogadora continuou: "Juro por tudo que se um cara brasileiro desse tamanho fala uma merda dessa, eu junto todas minhas forças para foder com a carreira dele. Sorte que as figurinhas carimbadas que pensam assim tão tudo pianinho. E é bom ficar mesmo, bando de otário".

O que dizem as regras?

O regulamento da ESL Impact é claro sobre a participação de mulheres trans nos mundiais. No artigo 2.7.6, que fala da restrição de gênero, a organizadora diz que "somente times com cinco mulheres (CIS ou transgêneros) estão permitidos a participarem".

A ESL conclui dizendo que se reserva o direito de confirmar o gênero das participantes através de documentos como um documento de identidade ou um atestado médico.

Além de Olga, outra jogadora transgênero que disputou os mundiais femininos este ano foi Anna "garden" Gutierrez. A estadunidense defendeu a Evil Geniuses na ESL Impact Finals S2. No entanto, na primeira edição, a jogadora atuou no mundial pela Please Send Help.

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