bizinha levantando o troféu da ESL Impact League Season 7

bizinha exalta força da FURIA em título mundial: "Nos provamos contra todas"

Campeã mundial destaca evolução emocional da line e celebra conquista rara no cenário feminino

Campeã mundial com a FURIA, Bruna "bizinha" Marvila segue celebrando o momento mais importante da carreira. Homenageada pela Federação do Estado do Rio de Janeiro de Esportes Eletrônicos (FERJEE) neste fim de semana, durante a Rio2C, a rifler conversou com a Dust2 Brasil sobre o título da etapa mundial da ESL Impact League Season 7.

"É emocionante, no final das contas. Ninguém conquista nada sozinho. Se eu conquistei, se meu time conquistou, é porque teve gente por trás, desde quem me apresentou o jogo para pós até quem trabalha conosco no dia a dia. Queremos distribuir esse holofote com quem esteve conosco no backstage", afirmou.

Analisando a vitoriosa campanha, bizinha foi contundente: "Fomos campeãs da melhor forma possível porque enfrentamos todos os times. Nossa equipe se provou bastante. Às vezes acontecem algumas surpresas na tabela, e você pode acabar caindo em uma chave mais fácil, chegar na final e até se assustar. Mas esse título não foi no susto,"

"Nós, de fato, estávamos preparadas e éramos capaz de ganhar. Então é uma coisa sólida que temos. Isso é muito importante na nossa construção como time e também para o próximo campeonato. Foi algo que sabíamos que éramos realmente capazes de conquistar", completou.

bizinha surpreendeu ao apontar que começou a sentir a FURIA sendo campeã mundial quase cinco meses antes da Impact League, no fim de dezembro de 2024, quando as Panteras levantaram o troféu da Rainhas do Clutch após vitória em cima da Imperial na grande final.

"No Rainhas evoluímos muito como time, principalmente nas questões de confiança e de sentirmos que éramos capazes (de vencer o mundial). Ganhando o campeonato dizemos, brincando: 'mano, somos capazes de ganhar o mundial, está um tiquinho só de ganhar. Então, acabou que neste mundial, ganhamos", contou.

Nesse período entre o Rainhas e a etapa mundial da Impact League, segundo bizinha, além de se preparar num cenário defasado de campeonatos para as mulheres, a FURIA também teve que superar o desafio de montar uma comissão técnica que representasse a ideologia das jogadoras dentro do servidor.

"Construímos algo que nos orgulhamos muito. Antes, éramos inconsistentes. Um dia batíamos nas melhores, no outro estávamos assim: 'Caramba, o que estamos jogando?'. Então, o JNT conseguiu estabilizar muito bem o emocional do time. Agora, temos muito do msr e do YJ. Acredito que com a nossa comissão todas se sentem bem e representadas", explicou.

O acerto com a comissão técnica também foi essencial para a confiança de bizinha quanto ao título mundial aumentar. Então, segundo a jogadora, foi uma "luta mental" para manter os pés no chão durante a LAN.

"Foi um ponto que mexeu bastante comigo nesse campeonato. Estava com esse feeling há mais de um mês e eu tinha certeza de algumas coisas, então era bem fácil as minhas emoções aflorarem", afirmou. A solução encontrada por bizinha foi "fechar a cara e ir na base da raiva", uma característica que a jogadora disse ter dentro de si como competidora.

Depois de um ciclo marcado por evolução e superação, bizinha resume o sentimento que tem pela equipe: "É totalmente raro. É muito difícil encontrar times que realmente são times. E nós somos um time."

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