sidde, da FURIA, comemora vitória no Stage 3 do BLAST.tv Austin Major

sidde comemora 2-0, mas alerta: "O trabalho não está nem perto de estar feito"

Treinador se disse feliz com resultado, mas vê os playoffs "perto, mas distantes"

O primeiro dia de Stage 3 da FURIA foi um sucesso, mas Sidnei "sidde" Macedo sabe que ainda há muito a ser feito. O treinador da equipe brasileira, que venceu os dois primeiros jogos, se disse feliz com os resultados, mas que ainda há trabalho a ser feito.

"O melhor resultado possível no primeiro dia, estou feliz que conseguimos os 2-0, pois nos dá um alívio bem grande. Temos três chances de classificar ainda. O nosso início aqui é bem positivo", disse sidde em entrevista à Dust2 Brasil.

"O discurso é de que o trabalho não está feito ainda. Já tivemos no 2-1 no outro estágio do Major e o discurso foi o mesmo. Embora tivéssemos duas chances de classificar, tínhamos que dar o máximo na primeira partida", continuou.

"Ao mesmo tempo que o playoff está perto, ele está distante, para conseguir realmente finalizar o trabalho. De nada adianta o 2-0 se você não classificar. O trabalho não está nem perto de estar feito ainda. Sabemos do nosso potencial, o que viemos fazer aqui, e esse 2-0 é só um início. Ainda temos muitos dias de competição, não tem tempo para relaxar, é seguir trabalhando", completou o treinador.

Para alcançar o status, a FURIA venceu The MongolZ e Aurora, 5º e 6º colocados do ranking mundial da HLTV. Segundo sidde, enfrentar os favoritos na md1 é mais confortável para a FURIA.

"As md1 nos favorecem quando entramos contra os principais times do mundo. Nas md3 não fomos capazes de vencê-los, embora tenhamos sempre tirado um mapa. Todas as md3 que jogamos contra eles nós tiramos um mapa. Fico feliz de que, na melhor deum, fomos favorecidos. O azarão tem um fator a mais de poder surpreender na md1, e que bom que aconteceu nas duas oportunidades que tivemos aqui", explicou.

"Das outras vezes, por ser uma md3, como eles são favoritos, conseguem exercer isso por conta do map pool. Mas, de qualquer forma, com o bootcamp que tivemos, sabemos que nossa map pool está densa e estamos conseguindo jogar vários mapas", completou.

Segundo sidde, a versão da FURIA que estamos vendo no Major não é só uma "lua de mel estendida". O time, na verdade, já é bem diferente daquele que foi até a semifinal da PGL Astana.

"Aqui já é uma amostragem do nosso trabalho após um tempo de treino que não tivemos para nenhuma das duas competições. Em Astana acho que estávamos impulsionados pela lua de mel, por estar gostoso e recente jogar com todo mundo. Em Dallas, as condições foram bem adversas", explicou.

"O que aconteceu entre esses campeonatos é que tivemos um tempo de preparação, preparamos o map pool, ajustamos posições. Tivemos bastante trocas de posições nos mapas que já jogamos aqui e um dos motivos disso é que a escolha inicial que fizemos para Astana e Dallas, chegamos a conclusão que não eram as mais eficientes para as peças que temos no esquema de funções. Agora é uma versão mais próxima do final do que o time pode apresentar", continuou.

"Mas, obviamente, temos um mês e pouco de time, nessa sequência de três torneios, o Major é o último campeonato. Acredito que, com esse tempo que tivemos para trabalhar, o que estamos mostrando aqui é o nosso time depois de dois campeonatos e um bootcamp", finalizamos.

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