
dupreeh diz que contactou a Valve para mediar comunicação com jogadores
Em entrevista à Esports News UK, Peter "dupreeh" Rasmussen criticou a Valve em relação à falta de comunicação com os jogadores. O ex-jogador pentacampeão de Major também contou que se ofereceu para ser um mediador entre a desenvolvedora e os jogadores, mas a Valve disse que não tinha interesse.
"Acho que isso tem sido um grande problema (falta de comunicação entre a Valve e os jogadores), e é um problema que persiste até hoje. Quando uma atualização é lançada de repente, você pensa: por que eles fariam essa atualização? Por que não se concentrariam nisso? Por que não estão se comunicando? (...) Eles estão seguindo seu próprio caminho, e acho que a Valve sabe que, independentemente de como tratam sua comunidade e seus jogadores, sempre haverá pessoas jogando Counter-Strike. É um título tão importante que, independentemente do que eles venham a fazer, continuarão a crescer."
"Quando decidi me aposentar, entrei em contato com a Valve e disse que não tinha nenhuma habilidade como desenvolvedor de jogos, mas que sentia que poderia ser uma boa ponte entre eles e o mundo de Counter-Strike, tanto para jogadores casuais quanto profissionais. Disse que gostaria de ter algum papel como essa ponte, ouvindo o que os jogadores tinham a dizer, para que pudéssemos elevar o Counter-Strike a um novo patamar. Mas eles não se interessaram muito", contou dupreeh.
Na mesma entrevista dupreeh também revelou qual foi seu maior salário como jogador. O ex-jogador disse que em 2019, quando jogava pela Astralis, recebia € 30 mil (R$ 242,5 mil) por mês.
"Na época da Astralis, acho que foi quando ganhei mais, em 2019. Acho que eram uns € 30 mil por mês, ou algo assim. E claro, o valor dos adesivos variava bastante de Major para Major. Acho que muitos torneios tiveram seus pontos positivos, mas o Major de Paris foi, sem dúvida, o que pagou mais, por ser o último Major de CS:GO, mas também porque vencemos. Me rendeu uma boa grana."
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