
bizinha jogará 7ª final em LAN pela FURIA: "Estamos voltando ao eixo"
Atual campeã do Rainhas do Clutch, a FURIA se aproximou de mais um título do torneio depois de iniciar a edição atual com duas vitórias. A equipe, que havia vencido o MIBR na rodada inicial, conquistou mais um triunfo, desta vez em cima da Atrix. Bruna "bizinha" Marvila, jogadora da FURIA, falou da partida à Dust2 Brasil.
"Acredito que conseguimos impor nosso ritmo, nosso jogo, e quando isso dá certo, independentemente do adversário, conseguimos nos dar muito bem. Isso aconteceu na Inferno, no começo da Nuke também, e depois administramos o emocional e ter estabilidade para não querer fechar muito rápido", avaliou.
Com a campanha, a FURIA chega à final do Rainhas do Clutch e mantém um retrospecto positivo com bizinha. Desde que a jogadora se juntou ao time, em 2024, a FURIA chegou na final em todas as LANs que a equipe jogou - sendo esta a sétima. bizinha contou a receita do sucesso.
"Desde o meu início no CS, sempre fui uma jogadora impactante, e não só de tiro porque nem foco tanto nisso. É mais a questão de conseguir ajudar e organizar o time. Meu maior impacto nas equipes que passo é de poder organizar da melhor forma o meu bomb, o meu time, se preparar para algo. Foco mais nisso do que do meu individual, que eu deveria fazer mais."
"Estou muito preocupada de como vamos jogar bem em dupla, segurar um bomb, ou "será que viram o que a gente faz, o que eu posso fazer para estar um passo à frente". É uma coisa que penso muito, e esse é meu impacto no time", acrescentou.
Um título no Rainhas do Clutch pode significar muito para a FURIA, já que a equipe está em um momento do time se reencontrar depois de ficar fora da última ESL Impact Finals.
"Passamos por um momento de muita tristeza quando perdemos a vaga da ESL (Impact Finals) e tínhamos sido campeãs. Isso foi muito triste, mas o lado bom é que vencemos a última rodada, fizemos tudo o que podíamos, para poder ter a vaga. Teve empate triplo e coisas de regulamento que não estão muito sob nosso controle. Meio que caímos ainda de cabeça erguida, essa é a sensação."
"Depois do mundial, passamos por um período difícil, que acho que é um pouco normal. Quem trabalha com desempenho sabe que não tem como você ficar no topo por muito tempo. Atingimos o topo, demos uma caída e agora estamos voltando para o eixo de novo. É assim que enxergo a gente, porque não tem como ficar o tempo todo no topo. Você passa por muitos problemas, dificuldades, e o atleta tá aí para superar."
"Eu sou uma pessoa bem sentimental, então foi muito triste. Claro que a gente torce para as meninas do Atrix e do MIBR representarem muito bem o Brasil, mas falo isso como torcedora. Como competidora, é um sentimento de tristeza porque não sei quando vai ter outro. Fomos campeãs, tínhamos muitas chances de vencer de novo... enfim, tristeza, não tem muito o que falar", finalizou bizinha.

































