Torcedor que foi expulso da DreamHack Valencia (Talita Morena/Dust2 Brasil)

Acusado de racismo, torcedor admite ter usado termo homofóbico na DreamHack Valência

Em conversa com a reportagem, torcedor afirmou que chamou brasileiros de "maracos" e não "macacos"

Um homem, de nacionalidade portuguesa e aparentando cerca de 30 anos, foi acusado de chamar um grupo de torcedores brasileiros de macacos durante a final entre Nigma Galaxy e FURIA, na ESL Impact League. O acusado nega a ofensa racista, mas admite ter falado um termo homofóbico.

De acordo com os relatos dos torcedores, um homem comemorou o ponto conquistado pela Nigma e, depois, gritou "macaco" para o lado da torcida brasileira.

À Dust2 Brasil, o acusado negou que chamou os brasileiros de macacos, mas falou que gritou "maraco". O termo, em espanhol, é usado como ofensa homofóbica.

Após a repercussão do caso, a o homem foi expulso do evento.

Em resposta à publicação da reportagem no Twitter, o perfil da DreamHack CS:GO disse: "Nós removemos a pessoa que cometeu os atos do evento. Nossos festivais tem uma política de zero tolerância com casos de racismo contra jogadores ou outros fãs".

O caso

Natacha "Nahzinhaa" Fanganiello, streamer que transmite o mundial presencialmente, recebeu a denúncia e contatou a ESL sobre o ocorrido. A organizadora do evento falou com o acusado, que foi expulso do palco da final feminina, mas seguiu dentro do evento e chegou a conversar com representantes da ESL antes de ser expulso definitivamente.

Presentes na arena para torcerem para a FURIA na final, as jogadoras do MIBR falaram sobre o ocorrido.

Colaborou Talita Morena

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