Tuurtle com bit pelo MIBR no RMR

MIBR pode ser proibido de jogar a ECL NA

Organização brasileira precisará tomar uma decisão rumo ao ano que vem

O MIBR pode ser proibido de jogar a ECL NA a partir de 2023. A lineup brasileira, que disputa torneios na América do Norte, não poderá continuar atuando em campeonatos da região caso continue tendo a América do Sul como sua residência.

A informação foi publicada por Ulrich Schulze, vice-presidente sênior do grupo da ESL FACEIT. Ele escreveu, em comentário no Reddit.

"Nossa alocação de região é baseada na residência, e a residência do MIBR é SA. A razão que eles participaram na ECL NA foi por conta de uma exceção (o que significa que eles jogaram aqui no passado e foram permitidos a continuarem). Essa exceção acaba em 2022, então no próximo ano eles não serão permitidos na ECL NA".

Em resposta à publicação da Dust2.us, Ulrich voltou a comentar o caso e disse: "MIBR ser SA é baseado na informação de residência que eles nos deram. Nós não decidimos isso por nós mesmos. Se eles residirem na América do Sul em 2023, não poderão jogar a ECL. Se residirem na América do Norte, eles podem".

Para a Dust2.us, Bruno "bit" Lima disse que o MIBR ainda não decidiu qual região a equipe vai definir como sua residência para o próximo ano. No momento, a organização está vendo os pontos positivos e negativos da América do Norte e da América do Sul. A Dust2 Brasil procurou o MIBR, que não vai se posicionar sobre isso por enquanto.

No ranking da ESL, o MIBR está como um time da América do Sul. Com 265 pontos, o time liderou a lista da região e ganhou a vaga no play-in da IEM Katowice. No entanto, os torneios que deram pontos aos brasileiros, foram majoritariamente disputados no NA, além de competições na Europa.

Durante 2022, o MIBR disputou 11 campeonatos na América do Norte, entre ESEA Cash Cup e ESL Challenger League. Já na América do Sul, a equipe só atuou em qualificatórias, como a dos RMR dos dois Majors do ano e a seletiva para a IEM Dallas.

No último domingo, o MIBR conquistou o título da ECL 43 ao derrotar a EG Black e fechou o ano com chave de ouro. A conquista deu US$ 20 mil (mais de R$ 105 mil) para os bolsos da organização.

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