
tomaszin minimiza derrota na FiReLEAGUE, mas expõe preocupação da BESTIA
A FiReLEAGUE Buenos Aires foi o primeiro compromisso da BESTIA após a classificação para o BLAST.tv Austin Major. Diferente do Major Regional Qualifier (MRQ), a equipe foi eliminada logo na estreia. À Dust2 Brasil, Martín "tomaszin" Corna minimizou a derrota para a 9z e expôs a preocupação do time quanto ao fato de nem todos os jogadores possuírem visto para entrar nos Estados Unidos.
"Não sinto que temos que nos preocupar com a derrota, não. Temos que corrigir o que erramos, porque, se não corrigirmos, lá no Major não será diferente do que foi hoje", afirmou. Para o argentino, a falta de calma e experiência foram determinantes para o revés desta sexta-feira.
"Foram muitos detalhes, mas os mínimos, como coordenar quando deveria ou não dar um pick e manter a calma em diversas situações. Isso fez com que rounds-chaves fossem para eles. Ainda assim, na Dust2, mesmo perdendo esses rounds, 'trollando', vejo que tínhamos chance de virar. Faltou um pouco de calma, experiência nessas situações", opinou.
Quanto à Inferno, mapa que foi da própria equipe, a 9z também foi melhor, mesmo que na parte final o time de tomaszin tenha tentado a todo custo forçar a prorrogação. A análise do argentino começa dizendo que o jogo do adversário estava fácil de ler, mas que, novamente, a equipe pecou nos detalhes.
"Dava para sabermos onde iam finalizar. Inclusive, no último round, quando fizeram quatro smokes na banana, sabíamos que estavam lá. Mas faltaram os detalhes, como um movimento a mais, alguém puxando ou talvez mais coragem. Mas é normal, aconteceu com todos nós. Isso fez com que não entrássemos bem na partida. Até chegamos a ter o 'momentum' no half final, mas aconteceu o que falei sobre o último round", afirmou.
Nem todos no time têm o visto americano
A BESTIA foi uma das últimas equipes a se classificar para o Major, em 17 de abril, quando faltava um mês e meio para o mundial. Maio está começando e, de acordo com tomaszin, ele e outros dois integrantes da equipe ainda não estão com os vistos para entrar nos Estados Unidos. Uma preocupação que aumenta com o decorrer dos dias.
"Eu, luchov e Timo ainda não temos os vistos. Mas a BESTIA está nos ajudando, fazendo o possível. Acho que conseguiremos, mas agora só temos que esperar e rezar", afirmou.
tomaszin continuou: "É um pouco preocupante. Há anos estamos nos esforçando para tentar nos classificar e agora, quando nos classificamos, não temos a tranquilidade de que vamos viajar e jogar. Mas acho que vai dar certo. Claro que, com o decorrer dos dias, quanto mais se aproxima o Major, você vai se preocupando."
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