
Relembre outras instituições que se afastaram do CS por ser jogo de tiro
O Flamengo está saindo do Counter-Strike depois da direção optar por não seguir com o nome do clube em jogos de tiro. A equipe não é a primeira a sair do FPS da Valve por conta dessas diretrizes, com outras instituições já tendo tomado rumos parecidos no passado.
Um caso que também envolveu brasileiros foi da SK Gaming. A organização alemã tinha um quinteto brasileiro, que seguiu para o MIBR. Depois, o time optou por sair do Counter-Strike e, até o momento, sete anos depois, não voltou para o título.
Em conversa com a Dust2 Brasil em 2023, Alexander Müller, CEO da SK, falou sobre o afastamento do CS.
"(Fortnite) é um shooter e tem violência, mas ela é mostrada de maneira diferente. Não estamos falando de contra-terrorismo, estamos falando de armas futurísticas. Nós tentamos tomar as decisões corretas com cada marca e acho que eventualmente essas coisas vão se unir de novo e teremos somente coisas positivas e nenhuma negativas delas. Mas, por enquanto, aceitamos a realidade e precisamos ter uma discussão de mudança de percepção", contou Müller.
Também na entrevista, Müller disse que, por ele, a SK estaria presente em modalidades FPS como CS2, Valorant e Fortnite. Porém, é um processo para que todos envolvidos com a SK, como fãs, marcas e acionistas, estejam de acordo com a percepção sobre estes títulos.
A natureza de um jogo FPS também afastou a possibilidade de ter títulos como Counter-Strike das Olimpíadas. Head de esports do Comitê Olímpico Internacional (COI), Vincent Pereira falou que estes jogos não farão parte das competições.
"Para nós existe uma limitação clara de que o FPS nunca será integrado às nossas competições. Podemos entender que a percepção pode ser diferente, mas não podemos ter esses jogos promovendo os valores olímpicos", afirmou Pereira em entrevista à agência AFP.
Saída do Flamengo
No início de agosto, Rafael "Patrón" Mendes, CEO da Medellin - empresa que gere os esports no Flamengo - disse que o clube tomou a decisão de que o Fla eSports não poderá atuar em modalidades de tiro.
Ainda segundo Patrón, os próximos passos do Flamengo no Counter-Strike seriam decididos com Bruno Henrique, atleta rubro-negro que é o embaixador da divisão de esports. Conforme apurado pela Dust2 Brasil, os integrantes do FLA no CS já têm um futuro definido.
Os jogadores que vinham atuando pelo Flamengo vão se juntar à Vivo Keyd Stars. Somente Rodrigo "proSHOW" Guluzian não seguirá com o time, ficando livre no mercado, já que a Keyd manteve o awper Emerson "desh" Enrique para a nova formação.
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