fer durante o RMR Americas

fer diz que quase deixou Imperial

Em entrevista à HLTV, jogador falou sobre a possibilidade do Major do Rio ser o último torneio na carreira

Apesar de ser um dos destaques da equipe, Fernando "fer" Alvarenga revelou em entrevista à HLTV.org após a classificação para o IEM Rio Major que quase deixou a equipe antes da disputa do RMR Americas por conta de problemas pessoais pelos quais passou meses atrás.

"Tive alguns problemas pessoas há alguns meses e até perguntei ao time se poderia sair e parar de jogar CS porque estava muito difícil pra mim, mas eles me ajudaram muito", afirma fer, que completou dizendo que a Imperial mudou a abordagem como equipe, como, por exemplo, ficar mais tempo no Brasil do que no exterior.

Ainda segundo fer, os companheiros não aceitaram o "pedido" de sair da equipe: "Eles apenas disseram que tinham uma solução e que poderíamos encontrar algo para consertar. Eles me ajudaram muito e isso me deu muito mais vontade de jogar com eles. Então, este Major será muito especial pra mim".

Quanto ao Major no Brasil, fer afirmou que a Imperial não tem expectativa e que a equipe vai, apenas, "tentar fazer o nosso melhor". O jogador ainda levantou a possibilidade do mundial ser o último torneio na carreira: "Não sei, estou animado para jogar com esses caras mais uma vez. No Rio de Janeiro vai ser ainda mais especial para mim".

"Se for meu último torneio, seria muito bom jogar com esses caras", apontou fer.

Todos os integrantes da Imperial deram tudo de si no RMR Americas, mas não tem como destacar a importância de Marcelo "chelo" Cespedes e Gabriel "FalleN" Toledo para a classificação, o que foi bastante reconhecido por fer na entrevista.

Sobre o Verdadeiro, principalmente na série contra Complexity, fer revelou que mudou um pouco a forma de jogar e só apoiou FalleN em conseguir as primeiras kills. "Se você jogar com ele um dia, verá que é muito fácil jogar ao lado dele. Toda vez que ele está completando a sua jogada ou apenas tentando te orientar, é muito bom jogar com ele. É muito bom ir para o Major, mas sem ele não seria a mesma coisa".

Quanto a chelo, fer afirmou ter ficado feliz com o fato do companheiro estar "matando todo mundo", o que tornou o jogo mais fácil. "É muito bom quando você vê um amigo seu se saindo tão bem em um torneio tão difícil. É bom para ele porque, no bootcamp, conversamos com o nosso psicólogo e o chelo nos disse que queria jogar para calar as pessoas que diziam que ele não era bom o suficiente para Imperial".

No RMR Americas, apesar do início positivo, a Imperial se viu contra a parede após ficar 1-2 e ver que iria precisar jogar o tiebreaker a fim de ficar com a última vaga da região no Major.

Segundo fer, a equipe conversou a fim de não se pressionar demais: "Não é uma obrigação estar lá (no Major) e, embora todo mundo queira, se você acha que é obrigado, você, automaticamente, coloca pressão em si mesmo. Tentamos deixar de lado essa pressão e jogar na nossa zona de conforto".

O veterano ainda elogiou a resiliência da equipe em recuperar as desvantagens em alguns mapas e, apesar dele e FalleN serem os mais experientes no time, o fato dos integrantes mais jovens terem "o objetivo e a forme de jogar o jogo" formou um equilíbrio muito bom para o time.

Leia também

Você precisa estar logado para fazer um comentário.