
flameZ comenta vaias do público e projeta semi contra MOUZ
A Vitality começou os playoffs do BLAST.tv Austin Major cumprindo o favoritismo e vencendo a Natus Vincere. E, além dos rivais europeus, a equipe também teve que jogar contra os cerca de 11 mil presentes no Moody Center, já que a plateia adora provocar Dan "apEX" Madesclaire. Para Shahar "flameZ" Shushan, a vaia faz parte do Counter-Strike.
"Vai para os dois lados. Às vezes te dá mais pressão, mas para nós foi mais sobre silenciá-los. Para nós esse ano tem sido meio que 50/50. Às vezes o público está com nós, às vezes contra nós, depende da partida. Agora, estou feliz que o silenciamos um pouquinho", disse flameZ em entrevista à Dust2 Brasil.
"É parte do jogo, às vezes você vai ser vaiado num dia, vão torcer para você em outro, é o CS. Não controlamos isso, então tentamos não deixar isso nos afetar. Mas, é claro, que há mais energia, cada vez que você faz uma jogada você fica hypado e é assim", continuou.
Dentro do servidor, flameZ viu uma Vitality que começou lenta, mas conseguiu se recuperar há tempo para sair com uma vitória confortável por 2 a 0.
"Estou feliz que conseguimos vencer a primeira partida dos playoffs desse jeito. Não tivemos um começo muito bom, mas depois, lentamente, fomos entrando no modo que temos que jogar os jogos oficiais, os nervosos foram ficando sob controle", disse.
"Acho que alguns dos jogadores foram muito bens, como o mezii, que teve vários bons rounds. Para mim foi um pouco quieto, mas não ligo, o importante é ir bem como um time e não como um indivíduo, então estou feliz por nós termos jogado tão bem", completou.
Agora, o time se preparar para enfrentar a MOUZ, no duelo entre os considerados dois melhores times do mundo. A Vitality tem uma ampla vantagem no confronto direto, tendo vencido os sete últimos encontros entre as equipes - seis deles só em 2025.
"Não podemos ter certeza que vamos vencer, talvez eles joguem muito CS. A principal coisa é controlar o que você pode controlar, o jogo, como vamos jogar, como vamos nos comunicar. Não controlamos se vamos dar headshots neles e, talvez, eles fiquem doidos. A única coisa que controlamos é nossa energia, comunicação, jogo coletivo e vamos ver como vai ser", finalizou.