
Treinador lamenta eliminação, mas vê Bounty Hunters no "caminho certo"
A passagem da Bounty Hunters no Rio de Janeiro foi curta. O time viajou para a cidade maravilhosa para disputar o CBCS Xeque Masters e foi eliminado depois de perder no primeiro jogo, na semifinal diante da Vivo Keyd, neste sábado. Treinador da BH, Nicolas "gusihx" Rovira falou com a Dust2 Brasil sobre a derrota.
"Foram alguns rounds, como eco seco na Mirage e também na Nuke, que fizeram diferença. Agora com o MR13, qualquer round desse atrapalha na economia, no andamento do jogo e foi no detalhe. De cabeça fria, vejo que foram esses rounds que custaram."
gusihx mostrou-se satisfeito com a evolução da Bounty Hunters e o processo que a equipe vem passando, porém lamentou a derrota na semifinal.
"É muito triste porque viemos com muitas expectativas. Fizemos muitas mudanças no ano, mas encontramos uma ideia de jogo com ninja e com piria. Depois dessas mudanças, jogamos 100 mapas em 3 meses entre viagens e muitas coisas, então tudo isso, querendo ou não, é um cansaço. Sentíamos que podíamos jogar essa final, brigar pelo título, essa partida foi muito pegada, mas hoje não deu. O processo está sendo muito bom", comentou.
Nos últimos dois jogos, disputados em outubro, a BH se saiu melhor sobre a Keyd, vencendo os adversários nestas partidas. Antes do duelo, Lucas "CutzMeretz" Freitas, capitão da Keyd, disse que iria mostrar que é mais difícil enfrentar a BH online. gusihx rebateu.
"Fomos para a Filadelfia e fizemos bom jogo contra a Fnatic, ganhamos diante da BESTIA e enfrentamos times bons. LAN não é um problema, muitas vezes perdemos para nós mesmos. São vezes que temos os rounds na mão e deixamos escapar. Isso é o que mais dói. Hoje foi para eles, mas o histórico não mente."
Organização brasileira, a Bounty Hunters tem uma característica diferente. A equipe tem maioria de jogadores sul-americanos, com somente dois brasileiros.
"Acho que é uma evolução normal do CS na América Latina. Tem jogadores sul-americanos na paiN, a 9z também fez o mesmo. É uma conexão que temos que ter para evoluir como cenário, mas, sobretudo, para dar a possibilidade para uruguaios, argentinos e até brasileiros. Muitas vezes, pelo idioma, ficamos fechando muitas portas que são boas."
"Nesse um ano e meio que estou aqui, em um momento o time ficou mais argentino, agora não é mais. É uma evolução boa e estamos seguindo o passo de outras organizações, acredito que seja o caminho certo. A evolução que estamos tendo nos últimos meses são muito legais para nós, para o trabalho que estamos fazendo. Espero que o ano que vem seja igual", concluiu gusihx.
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