dumau, da Legacy, durante o StarLadder Budapest Major

dumau sobre dia decisivo: "Se tiver que ser na garganta ou no coração, vai ser"

Jogador analisou terceira derrota para a B8 e última rodada da competição

Uma das favoritas do Stage 1 do StarLadder Budapest Major, a Legacy ficou para o último dia da primeira fase. Depois de perder para a B8 no jogo decisivo, a equipe brasileira terá só mais uma oportunidade de evitar uma eliminação precoce. Para Eduardo "dumau" Wolkmer, é a hora de dar tudo dentro e fora do servidor.

"Amanhã é vida ou morte. Se tiver de ser na garganta vai ser, se tiver que ser no coração vai ter que ser", disse dumau em entrevista à Dust2 Brasil.

"Vamos dar tudo que podemos para amanhã. Ainda não sabemos o time, mas vamos chegar não só preparados, mas prontos para fazer tudo que dá dentro e fora do servidor, com positividade, e vamos tentar nosso melhor. Vamos tentar sair sem arrependimentos daqui, pelo menos. Se tivermos que sair, que saiamos lutando", completou.

O jogador também analisou a dificuldade do time contra a B8, adversária dessa quarta. Confira a entrevista na íntegra:

Terceira derrota consecutiva para a B8. Por que a Legacy sofre tanto contra eles?

"É questão de mira e de ideias. Eles são muito explosivos, eles mudam o ritmo muito bem. Temos tido dificuldades para fazer isso. Às vezes a nossa comunicação passa muito e falamos muito alto ou alguma coisa e acaba passando. É um jogo mais específico, começamos jogando bem na D2 e na Mirage, só faltou entender quando eles trocariam o pace e ficarmos ligados no que poderia ser o próximo passo deles ou alguma coisa."

Foram essas brechas que custaram o jogo na Dust2?

"Na D2 estávamos ganhando, no controle, o TR foi bom e conseguimos jogar como uma equipe mesmo, fazendo os rounds e garantindo. No CT começamos bem, entendendo o que estava rolando, até as maldades deles no fundo da D2 ou alguma coisa. Só realmente pegávamos kills e não estávamos reconectando bem nos rounds, nos reorganizando para o que viria. Acabou que fomos meio lerdos e eles aceleraram e perdemos. Nos cobramos isso de se reconectar, que é muito importante, mas deixamos faltar na D2 e é uma brecha que custa o mapa."

O que aconteceu na Mirage?

"Viemos com um plano de jogo bom, estávamos conseguindo... o que estávamos esperando nos primeiros rounds estava vindo, não conseguimos ganhar, mas para a gente estava bom.

Foi A no primeiro armado, estavam em quatro A, aí tomei uma kill isolado na janela, o latto tomou uma kill isolado na areia porque tomou molly, flash, alguma coisa, o saad não conseguiu pegar o primeiro tiro de AK e assim foram as kills. Infelizmente não deu, foi acontecendo alguma coisa para cada um, mas estávamos conectados como um time.

Estava tudo certo, mas, depois da troca de pace, que eles ganharam confiança, tínhamos que estar mais ligados, era provável que eles dessem mais W, tentassem jogadas individuais, walkassem nas coisas e tínhamos que estar ligados para fazer algo junto. Agora é assistir, não tem como saber tudo agora."

E como trazer de volta a Legacy que conhecemos para o último dia?

"Amanhã é vida ou morte. Se tiver de ser na garganta vai ser, se tiver que ser no coração vai ter que ser. Vamos dar tudo que podemos para amanhã. Ainda não sabemos o time, mas vamos chegar não só preparados, mas prontos para fazer tudo que dá dentro e fora do servidor, com positividade, e vamos tentar nosso melhor. Vamos tentar sair sem arrependimentos daqui, pelo menos. Se tivermos que sair, que saiamos lutando."

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