Andre Akkari, um dos sócios da FURIA, durante a IEM Dallas

FURIA inscreve Akkari como treinador no IEM Rio Major

Sócio da organização ficará atrás dos jogadores durante mundial do Brasil

Atual 7ª colocada do ranking mundial e principal equipe brasileira de CS:GO, a FURIA irá ao IEM Rio Major com uma mudança. Sem poder usar Nicholas "guerri" Nogueira, que não terá seu banimento reduzido, a equipe inscreveu André Akkari, um dos donos, em vez de Marcos "Tacitus" Castilho, assistente técnico que normalmente ocupa o lugar.

A informação foi apurada pelo Dust2 Brasil e confirmada oficialmente pela FURIA. O nome de Akkari foi enviado à ESL e Valve na última quarta-feira, quando se encerrou a data limite para definição dos elencos.

Em contato com a reportagem, Akkari explicou que a decisão partiu do próprio guerri e seu objetivo não é dar instruções táticas, e sim ajudar os jogadores durante os momentos de pressão. Akkari também afirmou que guerri estará presente na dinâmica pré jogo fora da área de torneio e que Tacitus seguirá desempenhando seu papel analítico normalmente, e ele só "assume" o time no palco.

Aos 47 anos, o paulistano fez carreira como jogador profissional de pôquer, tendo conquistado um bracelete da WSOP, o mundial da modalidade, em 2011, além de outros títulos. Em 2017, ele se envolveu nos esports investindo na CNB e, posteriormente, fundando a FURIA ao lado de Jaime Padua e Cris Guedes. Hoje, ele atua como co-CEO e é uma das principais faces da organização.

Nesta sexta-feira, Akkari revelou a decisão da Valve de não acatar o novo cálculo de punições da ESIC, medida essa que segue impedindo guerri de treinar o time em eventos oficiais até o segundo major de 2023. O mandatário protestou a decisão e disse que seu "irmão e ídolo está impedido de trabalhar com o que ele mais ama, no evento histórico no seu país, depois de ter provado 100% de inocência".

Com a inscrição de Akkari, quem ficará de fora do palco no mundial do Brasil é Tacitus. Na FURIA desde o início de 2021, foi o assistente técnico que ficou ao lado do time no PGL Stockolm Major e no PGL Major Antwerp, além de seus respectivos RMRs. Na semana passada, Tacitus também acompanhou o time na campanha que deu vaga no mundial do Brasil.

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#1(Com 1 respostas)
14 de outubro de 2022 às 18:29
carlitos
O Akkari sabe como é ser campeão e a FURIA precisava fazer algo diferente. Os jogadores treinam juntos há bastante tempo, e todos (guerri e tacitus junto) sabem como o time deve/vai performar. Acho que o controle emocional de alguém que soube ser campeão mantendo a calma e usando o cérebro na pressão, é o diferencial que pode fazer a FURIA dar o próximo passo.
#3(Com 0 respostas)
15 de outubro de 2022 às 00:26
cHoco
+1 bela perspectiva. Pode ter sido uma decisão acertada mesmo. Vamos torcer muito pra que dê super certo!!
#2(Com 0 respostas)
14 de outubro de 2022 às 21:14
leozimmelo
Cara, isso parece uma boa ideia mas tbm nao parece uma boa... sei la to curioso. BORA AKKARI
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