
KSCERATO comenta começo ruim da FURIA e dificuldades contra G2
Invicta na primeira fase, a FURIA começa a segunda fase com derrota diante da G2. Os brasileiros caíram por 2 a 0 para a equipe europeia, que estreou sua nova lineup, e Kaike "KSCERATO" Cerato falou da série.
"Os caras têm um time novo, não temos nenhum estudo deles e eles têm bastante nosso. Foi complicado para saber as posições que cada um jogava, então fomos aprendendo na hora do jogo. Perdemos alguns rounds em que faltaram uns detalhes, mas o jogo é jogado. Eles também tiveram um mérito individual, o malbs estava cortando todo mundo, é foda", avaliou KSCERATO.
Passar por mudanças na escalação significa que a equipe precisa se acertar para achar as melhores posições para cada jogador, porém também pode ajudar, como no caso da G2 no duelo de hoje diante da FURIA.
"(O time novo) faz com que eles tenham um elemento surpresa em algumas situações, em posições e táticas. Eles seguem o papel deles e já era. Se der certo, deu, se nós "moscarmos", nós tomamos."
Para além das novidades na escalação e a mira afiada da G2, o jogo ficou mais complicado para a FURIA por conta do início ruim da equipe brasileira nos dois mapas. KSCERATO explicou a dificuldade nas primeiras metades.
"O pistol muda bastante coisa. Perdemos forçado, primeiro armado e isso já quebra o começo do half. Temos que usar a economia para favorecer nosso lado e tentar tirar o máximo de armas dos caras. Porém, a nova economia está ajudando bastante o lado CT. Entramos meio moles hoje, mas amanhã vamos fazer melhor", disse.
No segundo mapa da MD3, a Inferno, a FURIA teve a oportunidade de fazer o quinto ponto no placar e evitar o décimo primeiro da G2. Porém, Nemanja "huNter" Kovač venceu um 1x4.
"É um abalo. Perder um round que estava 1x4, ele miado, e perdermos, é foda. É um abalo, porém não tem como levar muito isso na hora do jogo, temos que fazer o melhor no próximo round."
A FURIA agora volta ao servidor no domingo para encarar o perdedor de Vitality e Astralis. As chances apontam que os dinamarqueses são os mais prováveis a encararem os brasileiros, reeditando a partida que aconteceu na primeira fase.
"Vamos conversar sobre os erros, emoções e arrumar para amanhã. Pensar no de amanhã e arrumar o de agora. Não tem outro caminho. É muito situacional. Algumas comunicações que faltam, coisas assim, porém é algo que precisa ser conversado assistindo o jogo para entender mais o que a pessoa está pensando, etc. É bem detalhe."
"Se enfrentarmos a Astralis de novo, vai ser um pouco difícil para os dois porque tem bastante história de jogo e afins. Não vai ser fácil para nenhum dos dois e vai ganhar o melhor", concluiu KSCERATO.