
try rebate críticas: "Se assistissem a um dia de bootcamp, saberiam que não falam a verdade"
A Imperial chega ao seu segundo Major de 2025 cercada de desconfiança. Em uma reta final de temporada sem grandes resultados, o time decidiu por fazer um bootcamp de última hora para tentar mudar o panorama e, de acordo com Santino "try" Rigal, "se entender dentro do jogo".
"Decidimos fazer o bootcamp porque jogamos uma LAN em São Paulo e não jogamos bem. A decisão foi de última hora. Nós conversamos entre nós e fomos para a Sérvia, na eNat, por nove dias", explicou try em entrevista à Dust2 Brasil durante o media day do StarLadder Budapest Major.
"Eu e o time demos o máximo de nós mesmos, conversamos bastante sobre o que estava dando errado e o que estava dando certo, adicionamos muita coisa no playbook. Treinamos teorias diferentes. Foi mais para aquecer para o Major", continuou.
"Nós ficamos jogando muito CS. Acordávamos às 10h e já começávamos, até às 21h, quando acabávamos o review. Foram dias intensos de CS e acho que estamos alinhados no quesito de ideias e estrutura de time", completou.
try, inclusive, disse que o time decidiu ainda não vai falar sobre algumas das trocas feitas.
"Fizemos mudanças que não podemos falar, mas, com o tempo, se tudo der certo, falaremos mais sobre isso. No momento, não podemos", afirmou.
O argentino, bem entrosado com os companheiros que chegaram mais recentemente e tentando não criar expectativas, acredita que o time terá uma boa trajetória no mundial.
"No começo as ideias estavam um pouco diferentes, mas nos damos bem, somos amigos dentro e fora do servidor. Acredito que iremos bem nesse Major. Eu tenho essa fé", disse.
"(No bootcamp) veio essa conversa de expectativa, do que esperamos para o Major, e decidimos não botar muitas expectativas e ir jogo a jogo", contou.
Entre seus adversários do Stage 1, try só vê um claro favorito.
"Nós estamos num nível parecido (com os outros times do Stage 1). Pelos treinos, estamos num nível para passar do Stage 1. O único time difícil de verdade é a FaZe. De resto, está para qualquer um passar ou não. Só um time ou outro que vai sair 0-3, mas acho que é bem possível que aconteça uma zebra no primeiro Stage", disse.
O primeiro adversário será a chinesa Rare Atom, e a Imperial já tem um plano de jogo pronto.
"Já tínhamos nos preparado um pouco no bootcamp fazendo o veto e vendo qual seria o mapa mais possível. Já combinamos algumas coisas. Vamos fazer um repasse no que preparamos", continuou try.
Para encerrar mais um grande ano com chave de ouro, try só tem um objetivo: sair de Budapeste sem nenhum arrependimento.
"Individualmente, a única coisa que quero é não ter arrependimentos. Quando acabar o campeonato, quero me sentir satisfeito com a minha performance, seja ela boa em números ou não. Quero sentir que dei o meu melhor, que fiz o que treinei", disse.
"Em campeonatos passados eu tinha uma ideia e não falava para o time. Às vezes eu queria puxar alguma play e não fazia, tinha medo. Eu me refiro mais a isso. Não significa exclusivamente jogar para cima, mas, se tenho alguma leitura de round, uma ideia que pode ajudar, falar. Ou puxar jogadas também. É não ter arrependimentos depois do jogo", completou.
Falar é de graça
E, mesmo que seja o único dos jogadores da Imperial que não convive com críticas constantes, try não deixa de ser alvo de comentários que envolvem o time. É comum nas redes sociais que ele e os companheiros sejam relatados como jogadores que só jogam "pelo dinheiro dos stickers" e que não se dedicam. try rebate.
"É muito fácil falar na internet, é grátis. Se conseguissem assistir a um dia de bootcamp, ou do nosso dia a dia, eles guardariam esse tipo de comentários para eles ou saberiam que não falam a verdade", cravou.
"Não jogamos só para ter sticker, não jogamos sabendo que vamos ser eliminados no Stage 1. Nós viemos para ir longe. Esse tipo de comentário não nos afeta porque sabemos que não é verdade", finalizou.
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