
biguzera comenta 1º dia no Major e explica por que paiN ficou no Brasil
Uma das brasileiras a entrar na última fase possível do StarLadder Budapest Major, a paiN terminou o primeiro dia de sua participação no "zero a zero". Ao menos é o que pensa o capitão da equipe, Rodrigo "biguzera" Bittencourt, após a vitória contra a 3DMAX e derrota para a G2.
"Não saímos nem tão felizes e nem tão tristes, saímos praticamente no 0 a 0. No primeiro jogo começamos muito bem, demos uma caída no TR. No segundo foi o contrário, começamos muito mal, demos uma voltada e perdemos um eco seco, que deu uma abalada na estrutura", explicou biguzera em entrevista à Dust2 Brasil.
"Saímos de igual para igual, é normal. Sabemos que temos grandes times aqui e sabemos da dificuldade de passar. No fim das contas, o balanço é positivo", completou.
O dia teve uma vitória por 13-10 contra a 3DMAX na Nuke e uma derrota por 13-7 para a G2 na Dust2. Sobre o segundo mapa, bigu reconheceu os erros, mas também deu mérito aos adversários.
"É um pouco de mérito deles, que têm um estilo de jogo bem agressivo nesse mapa. É difícil impor jogo contra um time que é confiante no mapa, é agressivo e tem jogadores que fazem isso muito bem. É mais mérito deles e um pouco de demérito nosso em algumas trades, por não estarmos muito colados, e algumas calls de mid round", explicou.
Agora, o time espera pelo fim da segunda rodada para conhecer seu adversário na última md1, nesta sexta-feira.
"Agora vai ser ver o adversário, estudar um pouco mais sobre ele. Conversar sobre impor jogo, que é uma parte importante. Nós nos escondemos um pouco do jogo. É jogar com mais confiança do que jogamos esse jogo de agora para tentarmos voltar e fazer o CS que sabemos fazer", disse.
Uma pergunta sem resposta
biguzera também falou do principal assunto que ronda a paiN em Budapeste - a decisão de permanecer no Brasil e não se preparar para o mundial na Europa. biguzera e seus companheiros foram muito criticados por não fazer um bootcamp, e o jogador respondeu.
"Nós nunca saberemos se a resposta foi positiva ou negativa. O jogo é jogado, e no último Major fizemos a mesma preparação e chegamos na semifinal. Talvez, se estivéssemos em bootcamp na Europa, nem no playoff chegaríamos", disse.
"É uma pergunta que não tem resposta. Não tem como definirmos nada. Fizemos isso porque já estávamos há um mês e meio fora, com muitos torneios em sequência. Quem tem essa rotina sabe que é muito cansativa mentalmente", continuou.
bigu reforçou que grande parte dos últimos meses já foi passada treinando e jogando na Europa, e o time preferiu permanecer no Brasil.
"Na maior parte do tempo que ficamos fora estávamos treinando na Europa, já treinamos muito tempo na Europa. Depois de um mês e meio lá, precisávamos de um pouco de treino no Brasil para ficar perto da família e resetar a mente. Era o mais importante e acredito eu que foi o mais importante aqui", explicou.
"Provavelmente, se formos eliminados aqui nesse Stage, vão reclamar muito. Se classificarmos, como foi da outra vez, ninguém falará nada. A vida é feita de escolhas e cada escolha que você toma você paga um preço pela torcida, pelas reclamações e por ter que ouvir coisas que fazem parte do trabalho. Tomamos a escolha de ficar no Brasil e temos que ficar preparados para ouvir críticas, perguntas, elogios e tudo que vem com essa escolha", finalizou.





















