LyttleZ na seletiva do GIRLGAMER (Foto: Gabriel Melo/Dust2 Brasil)

LyttleZ sobre 2022 do MIBR: "Batemos na trave muitas vezes"

Jogadora avaliou desempenho da equipe em finais presenciais

O qualify brasileiro para o GIRLGAMER Esports Festival foi mais um presencial no qual o MIBR amargou o vice-campeonato neste ano. Após a derrotada para a Black Dragons, no sábado, em entrevista à Dust2 Brasil, Mariana "LyttleZ" Sabia disse acreditar que falta o time ser um pouco melhor nos detalhes e mais tempo junto para acontecerem os títulos na LAN.

"É engraçado isso, mas sempre acho que falta um pouco ou acabamos perdendo um mapa e não conseguimos nos recuperar tão bem psicologicamente para o próximo. São muitos jogos no detalhe, que perdemos no overtime. Na LAN as partidas são decididas nos detalhes e experiência. Falta um pouco disso para nós e um pouco mais de tempo junto porque, querendo ou não, a chjna4Q entrou não tem muito tempo e nós ainda estamos nos estruturando", afirmou.

Na grande final da seletiva, o MIBR reencontrou a Black Dragons, equipe a qual havia vencido na final winner da etapa online. Na opinião de LyttleZ, as adversárias se apresentaram muito diferentes: "Deu para ver que se prepararam muito. Sei que fizeram um bootcamp, que estavam se preparando. Realmente elas conseguiram demonstrar isso. Um jogo totalmente diferente. Conseguiram punir bem os nossos erros".

Participante da ESL Impact Valencia 2022, MIBR teve outras duas oportunidades de se classificar para outro internacional feminino. Além do qualify do GIRLGAMER, a equipe também ficou no quase na divisão sul-americana do ESL Impact League Season 2. Questionada se existia uma pressão na equipe para a conquista de uma vaga num mundial, LyttleZ respondeu que sim.

"Existia, sim, uma pressão de cera forma. Nós queríamos muito ganhar, queríamos muito ir para esse mundial. Sabíamos que estávamos bem, que estávamos tendo bons resultados nos treinos. Então, existia uma parte de pressão também", apontou.

Circuito de 2023

Criado para esta temporada, o circuito feminino da ESL voltará com o mesmo formato em 2023. Serão três internacionais espalhados pelo ano, com o Brasil podendo ter duas equipes em cada um deles. Para LyttleZ, é muito bom a organizadora já ter anunciado o calendário já que ajuda as equipes e organizarem melhor.

"Conseguimos nos preparar melhor, organizar o nosso calendário, que anda difícil porque aparecem muitos campeonatos de última hora e ficamos perdidas de qual jogar. Gosto muito do formato deles, que dá muita chance para jogar e se classificar, mas acho que deveriam dar mais vagas. Gostaria de ver, pelo menos, quatro vagas para cada região. Seria mais justo", opinou.

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