Plopski com a Metizport no GET Rio

Complete, Plopski vê falta de experiência como problema da Metizport

Equipe sofreu grandes viradas em três mapas durante o campeonato

Primeira eliminada do GET Rio, a Metizport abriu grande vantagem e ficou próxima de vencer três mapas que poderiam mudar a história da equipe no presencial. A equipe sueca emplacou dois 12-9 e um 11-5, porém sofreu a virada e perdeu os mapas.

Em entrevista à Dust2 Brasil, Jack "jackinho" Mattsson apontou que o grande problema da Metizport foi o CT da Inferno - mapa em que enfrentou a Imperial na estreia MD1 e o mapa decisivo da partida eliminatória diante da FURIA.

"Nosso TR foi muito bom, mas não tivemos o controle que queríamos no mapa de CT. Perdemos muitas informações que nos forçaram a apostar em alguns bombs. Tivemos alguns problemas do lado CT no mapa", avaliou.

Já para Nicolas "Plopski" Gonzalez, um dos problemas enfrentados foi o nervosismo. O sueco de 21 anos, que veio ao GET Rio completar para a Metizport, falou das dificuldades enfrentadas pela equipe durante o presencial.

"Faltou um pouco de experiência para conseguirmos fechar os mapas, também ficamos um pouco nervosos. Eu estou aqui como stand-in, não treinamos tanto, então é difícil, não temos tantas coisas juntos. Eles (Metizport) têm algumas coisas, porém não são (estratégias) comigo, também joguei em uma nova posição, o que tornou muito difícil porém acho que fomos bem ainda assim."

A torcida também ajudou os brasileiros a virarem os confrontos, como explica jackinho que falou da importância de ter os fãs presentes na arena torcendo a seu favor.

"É um grande campeonato, tivemos uma longa viagem para um país grande como o Brasil. Mas a torcida da casa deu muito ritmo aos times brasileiros, então isso dificulta enfrentá-los porque assim que eles vencem um round todo mundo está gritando, isso os dá muita confiança. Os jogos que perdemos foram no overtime, super apertados, e o privilégio de ter a torcida da casa ajudou os brasileiros a fecharem os jogos."

Em 2024, a Metizport tem alcançado bons resultados em torneios menores da Europa, além de seletivas regionais. Devido à performance da equipe, os jogadores chamaram atenção de outros times, mas optaram por seguir na organização.

"Primeiramente, todos nós queríamos fazer parte de um time sueco. Não temos nenhum time sueco no topo, queremos chegar lá, e ao mesmo tempo somos uma equipe bem jovem que está treinando meio período porque um dos nossos jogadores precisa ir à escola. Todo mundo sabe o potencial do nosso time de quando começarmos a treinar 100% e pegarmos uma experiência podemos estar entre os melhores, então por isso todos quiseram continuar no time", disse jackinho.

Embora a Metizport não tenha conquistado um bom resultado no GET Rio, o torneio foi importante para Plopski. O jogador, que está no banco da GODSENT, busca uma nova organização e vê o presencial como oportunidade de se mostrar para times que podem se interessar na sua contratação.

"O time deu disband porque a GODSENT não conseguia bancar a lineup. Questões salariais, por exemplo, já chegaram ao público então acredito que as pessoas já saibam. Então os jogadores agora estão tentando achar uma nova casa, e tive uma oportunidade aqui de jogar um presencial. Mesmo que a gente não tenha ganhado, espero que alguém consiga ter visto como eu sou como um player e possam me contratar. Foi uma boa oportunidade para me mostrar na busca por uma organização", finalizou.

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