
decenty celebra vaga, mas diz: "Não podemos depender de milagre"
O Fluxo conseguiu a importante vitória sobre a ShindeN na disputa de terceiro lugar, garantindo a vaga para o próximo Major. Lucas "decenty" Bacelar conversou com a Dust2 Brasil e celebrou a conquista no jogo tenso, mas fez uma ressalva pela maneira que o time se classificou.
"É sempre muito bom classificar para o Major, estou muito feliz. Claro que não estamos satisfeitos de ter classificado dessa forma, bem aos 45 do segundo tempo e sabíamos que somos um time que tem a capacidade de se classificar sem precisar ser assim. Objetivo cumprido, mas tem aquele gostinho amargo de "e aí, vamos?" porque nos próximos não podemos ficar dependendo de milagre. Vamos treinar e dar nosso melhor", contou decenty.
decenty falou que sua preparação para essa série passava muito pelo individual e também o mental. O jogador de 21 anos, que vai para seu quarto Major, contou como foi ajudar os companheiros em um jogo decisivo como o deste domingo e falou da tensão na série, com broncas do capitão Andrei "arT" Piovezan.
"Hoje sou um dos mais experientes do time. É bizarro porque sempre fui acostumado a ser um novato. O kye jogou um Major, tem a experiência dele, mas tende a ficar mais tenso nesses momentos. Entendo porque já passei por isso também. Estou um pouco mais acostumado em jogos de pressão, de classificação, então fiquei mais de boa."
"Responsabilidade (é a palavra dessa nova fase). Por muito tempo não tive essa responsabilidade e agora tenho. Preciso entender isso e ser maduro o suficiente", seguiu o jogador.
Embora agora esteja no Major, a RED tinha poucas chances de se classificar para o mundial.
"Viemos para cá com 7% de chances de classificar. Precisávamos ganhar da imperial, tivemos uma derrota dura contra a RED que não podia porque aí passaríamos em primeiro e facilitava muito o nosso grupo. Pegamos um time forte no primeiro jogo dos playoffs em jogo que não podíamos perder. Foi complicado, mas conseguimos ganhar."
A vaga no Major importa tanto para os jogadores quanto para a organização, mas também anima os torcedores.
"Estar no Major é muito gratificante. Alguns da torcida continuavam nos apoiando, mas tinham alguns que tinham largado a mão já. Acredito que agora conseguimos fazer as coisas voltarem um pouco ao normal. Vamos trabalhar e dar o nosso melhor no Major", concluiu.