
Em sua 7ª Impact League, yungher persiste em realização de sonho
Giovanna "yungher" Yungh embarcou nesta semana para a sétima etapa mundial da ESL Impact League da carreira. Agora vestindo a camisa do MIBR, em entrevista à Dust2 Brasil, a awper mostrou sentir pressão por ainda não ter conquistado o resultado que almeja no circuito feminino. Mas, na mesma proporção, deixou claro que não desistirá do sonho de trazer a taça para o Brasil.
Surpresa ao saber que é uma das jogadores presentes em todas as LANs da Impact League, a awper do MIBR destacou que é muito bom ter as oportunidades de representar o Brasil internacionalmente, mas que ainda fica triste porque, em nenhuma das vezes, obteve um resultado que classifique como "bom" no circuito feminino. "Não chegou ainda, mas quero que chegue", afirmou.
"Não tinha parado para pensar. Na minha cabeça é só tipo: 'Quando vamos trazer essa taça?'. Eu sempre peço e rezo muito para me classificar. Sempre acredito fielmente que vamos nos classificar, se é uma, duas ou mil vagas, independente, vou trabalhar para isso. Me questionamento não é nem sobre quantas vezes nos classificamos, mas quando a taça vai vir para o Brasil", disse.
Integrando o quarteto ex-Fluxo contratado pelo MIBR no início do ano, yungher relembrou o período de adaptação da nova line, dizendo que, inicialmente, a equipe tentou deixar todas as jogadoras nas posições de conforto, o que não deu muito certo com o passar do tempo. E a awper viu a reestruturação com bons olhos: "Foi bom, pois saímos do conforto."
"Se mantivéssemos o mesmo jogo, não teríamos como ganhar. Então, mudamos, variamos bastante porque esse é o CS. No verdadeiro CS você tem que estar sempre se adaptando, porque sempre vai ter algo novo e as pessoas sempre vão estar tendo ideias para te 'counterar'. Está dando bom para nós e não tem muito segredo", avaliou.
A reta final da preparação do MIBR para as finais da ESL Impact League Season 7 aconteceu em um bootcamp, em São Paulo. yungher não escondeu a dificuldade pela qual a equipe passou para ter treinos de qualidade. A jogadora destacou os muitos "nãos" que o time recebeu de grandes equipes para treinar.
Por conta disso, destacou que ter disputado campeonatos do cenário misto foi primordial: "Esses campeonatos servem para nós treinarmos. São importantes, mas não o nosso foco. Consideramos que vamos encontrar times bons nesses torneios, que é melhor do que um treino aleatório contra um time que não vai fazer as coisas direito."
O que também preocupa a jogadora é a escassez de campeonatos que o cenário feminino vem enfrentando nos últimos anos. "É um medo constante porque, antigamente, você tinha, por exemplo, a liga feminina todo mês. Aí passou a ser de três em três meses, e depois parou de existir. Fora os outos torneios que ajudavam a cena crescer, a dar visibilidade. Então, é um medo real (o cenário acabar)", opinou.
O MIBR começará a LAN no Grupo B, chave na qual também está a octacampeã Imperial. A estreia, contudo, será contra Ninjas in Pyjamas. Direta, a awper disse que o time brasileiro não poderá entrar dormindo contra as adversárias, as quais classificou como difíceis de ler. Mas, confiante, pontuou vão saber se virar contra a adversária.
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