Comunidade opina sobre momento do cenário após saída da W7M
O cenário brasileiro viu mais uma organização sair do competitivo de CS nesta quinta-feira, com o anúncio da W7M no X (antigo Twitter). Depois da novidade ser revelada, a comunidade publicou reflexões sobre o momento do cenário.
Um dos nomes que deu sua opinião foi Gustavo "SHOOWTiME" Gonçalves, que disse que o sistema de CS atualmente é inviável para as grandes organizações e "quem dirá para as menores".
"2025, quando se esperava mais e mais investimento, estamos regredindo e relembrando 2015 onde existiam apenas dois times realmente considerados profissionais no Brasil (assalariados)."
"Se não mudar esse sistema novo, iremos afundar cada vez mais. Daqui a pouco, os torcedores em vez de torcer para os times brasileiros, irão ter que torcer para FURIA, MIBR e paiN com jogadores até do Japão porque os players com potencial do Brasil irão tomar outro rumo em vez do CS. É triste", seguiu SHOOWTiME.
Outras pessoas como Leonardo Rosa, fundador da YAWARA, Cleber "Ferrer" Ferreira, manager do América e ex-Imperial, e Luis "Peacemaker" Tadeu, ex-treinador de Liquid e MAD Lions, também opinaram.
Além da W7M, outras organizações como HYPE, Vikings e Solid também encerraram as atividades no Counter-Strike este ano.
W7M explica pausa no CS
A W7M explicou que optou por sair do CS porque o modelo competitivo atual do CS2 impõe desafios significativos à rentabilidade e à sustentabilidade para organizações que não fazem parte do topo de grandes torneios.
"Diante desse cenário, a diretoria optou por redirecionar os investimentos na modalidade entendendo que, neste momento, os riscos financeiros superam as possibilidades de retorno", seguiu a W7M.
Head de esports da W7M, Eudinho também comentou: "Infelizmente precisamos tomar esse movimento. O modelo de trabalho com CS no Brasil vem se tornando cada vez mais difícil e não tinha sentido seguirmos o projeto se não conseguíamos torná-lo benéfico para a organização."
O primeiro investimento da W7M no Counter-Strike foi em 2017, mas em 2020 optou por deixar o cenário temporariamente. A organização voltou em 2023 com a passagem que aconteceu até esta quinta-feira.
