arT no Circuit X

arT diz gostar do VRS, mas faz ressalva: "Pontos totalmente fora da curva"

Capitão do Fluxo também admitiu pressão nos jogos no "RMR"

O Fluxo tem vivido dias agitados recentemente. Na busca pela classificação ao Major, o time viajou para a Suécia para jogar a ESL Pro League S22 e, nesta sexta-feira, chegou em Curitiba para disputar o Circuit X. Capitão da equipe, Andrei "arT" Piovezan falou com a Dust2 Brasil do planejamento do time para realizar as viagens à tempo e a campanha no torneio internacional.

"Não chegamos a preparar lá na Europa, treinamos no Brasil porque o calendário pré-Major está bem curto, então só jogamos lá e voltamos para cá e, no mesmo dia que chegamos, jogamos. Foi bem rápido. Na Pro League, tivemos chances de fazer um pouquinho melhor. Tivemos mapas ganhos contra times fortes, só que não conseguimos fechar a série. Faltou bastante experiência e química dentro do server, sinto que estamos bem avoados, avulsos. É algo que precisamos trabalhar para fazer melhor porque a expectativa era um pouco maior."

"Ah, valendo Major né. Isso aqui (Circuit X) é o RMR para nós, então tínhamos que vir. Chegamos 1 da manhã, dormimos umas 2h para acordar às 7h. Foi bem corrido, mas CS é isso. Tivemos bastante jogos hoje, até mais do que eu esperava, porque três jogos em um dia só é bastante coisa. Conseguimos passar para os playoffs e agora é descansar para chegar melhor amanhã", explicou arT.

O Fluxo somou mais pontos no VRS e manteve o sonho do Major vivo depois de conseguir a vaga nos playoffs do Circuit X. Para isso, a equipe bateu A FUNDAÇÃO na estreia, porém caiu para a RED no jogo classificatório. A decisão foi contra a Yawara, com o time de arT vencendo por 2 a 1.

"Nós jogamos contra times brasileiros toda hora e sabemos como o nível é bem equiparado. Se você vacilar, toma para vários times do Brasil, não só eles. Já tínhamos jogado contra eles online e sabemos que se vacilou, tomou. Eles também estavam em um hype legal, gritando, e conseguiram criar um momento legal principalmente na Ancient e nós não tivemos a capacidade de voltar, mas eles jogaram muito bem."

Além do cansaço depois da viagem, o Fluxo também tinha a tensão por conta de ser uma partida importante na busca pela vaga ao Major.

"A pressão com certeza está impactando no jogo de todo mundo sim, porque é como se fosse o RMR. Essa pressão fica intrínseca ali, todo mundo sabe que se perdêssemos agora estávamos fora, então ganhando temos mais uma chance. Vai depender de vários resultados, mas isso é o RMR, um campeonato que estamos jogando para qualificar pro Major", disse arT.

O formato atual de classificação para o Major premia os times que conseguiram mais pontos durante uma temporada, exigindo resultados positivos constantes. arT diz que gosta do sistema de classificatória atual, porém faz uma ressalva sobre os pontos.

"Fora dos esports, os esportes tradicionais têm um calendário anual e os melhores times vão passando. Dá uma solidez, mas todo mundo está ciente que os pontos estão totalmente fora da curva. Você vai jogar uma Pro League e ganha 30 pontos, vem para cá, joga contra o Liminha e ganha os 30 pontos igual. Todo respeito ao Liminha, grande Limas, btzao, mas é um pouco desbalanceado."

"Os caras precisam dar um check e provavelmente estão esperando o Major acontecer para mexer porque não sei se pode mexer durante o qualificatório. Os caras arrumando essa pontuação, ficando uma coisa mais justa onde as LANs pequenas não dão tanto ponto assim, acho que fica um sistema balanceado e dá mais solidez aos times", concluiu arT.

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